Com corrida de drag queens em pedalinhos, Parada Livre de Porto Alegre ocupa Parque da Redenção

  • 08/12/2025
(Foto: Reprodução)
Com corrida de drag queens em pedalinhos, Parada Livre acontece em Porto Alegre Com uma mistura de performance, protesto e resistência marcou a 28ª edição da Parada Livre de Porto Alegre neste domingo (7). O evento ocupou o Parque da Redenção, na Capital, com o tema "Revolte-se! Parada é protesto", em um grande ato pela reafirmação dos direitos e pelo enfrentamento à violência contra a população LGBT+. As atividades começaram cedo, com uma competição irreverente no lago do parque. Seis drag queens, divididas em duplas, disputaram o título de "Rainha do Pedalinho". A preparação foi intensa. "O preparo é acordar cedo, se maquiar, estar aqui 10 horas da manhã, belíssima, e vamos correr para dar o nome. E mais importante do que isso, mostrar que drag é arte, drag é cultura", afirmou a drag queen Mara Cutaya. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O clima era de competição e bom humor. Com torcida organizada e gritos de apoio sob o sol forte da Capital, que atingiu os 34,5ºC, as artistas mostraram disposição. "Estou mega preparada, a roupa diz tudo, né? Bem esportista e eu espero ganhar. Eu sou bem competitiva", disse a drag queen Cassie Tina, que brincou: "Tem outras drags menos bonitas, elas podem tentar, mas eu vou ganhar". Após a corrida, a performance deu lugar ao protesto. O movimento ganhou as ruas ao redor do parque. A coordenadora do Movimento Mães pela Diversidade, Renata dos Anjos, ressaltou a importância da presença familiar. "A presença das mães e dos pais, dos filhos e filhas hoje mostra a importância das nossas famílias, o apoio. Hoje é um dia de festa, mas é também um dia de luta", declarou. Renata dos Anjos também mencionou a união com outros movimentos. "Esse ano a gente está junto com a primeira marcha trans para dizer que as pessoas LGBTs são pessoas como qualquer outra e que a gente não quer nem mais nem menos, a gente quer direitos iguais e infelizmente nós não temos", completou. Veterano do movimento, o vice-diretor do grupo Nuances, Célio Golin, é fundador da Parada Livre, com a primeira edição em 1997. Para ele, o evento simboliza uma grande conquista. "Um dos grandes avanços é que as novas gerações, diferente da minha geração, onde a gente tinha referência da culpa, do pecado, da doença, elas já têm uma referência de direitos, de respeito. A Parada cumpre esse papel, e um papel de resistência", analisou. A celebração do orgulho e a reivindicação por respeito também foram marcantes para quem esteve no evento pela primeira vez. "É a primeira vez e achei muito legal, porque a pessoa consegue ser do jeito que ela quer, não tem preconceito", disse o zelador Asney Castellon. "O mais importante de eventos como esse é dar a conhecer para outras pessoas que a gente não está fazendo nada errado. A gente é uma pessoa igual a qualquer um", finalizou. Parada Livre está em sua 28ª edição Murilo Rodrigues/Agência RBS VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/12/08/com-corrida-de-drag-queens-em-pedalinhos-parada-livre-de-porto-alegre-ocupa-parque-da-redencao.ghtml


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