Foragida após mortes em cirurgias com silicone industrial no RS é presa no Pará; mulher estava em liberdade provisória após 1º caso

  • 14/11/2025
Bruna Belém da Silva Souza é ré por causar as mortes de duas pessoas com aplicação de silicone industrial no RS Divulgação Uma mulher ré por causar a morte de duas pessoas no Rio Grande do Sul após aplicar silicone industrial nelas para fins estéticos foi presa no Pará durante ação do Ministério Público (MP). Conforme a Justiça, os crimes aconteceram em 2018 e em 2025. As vítimas são Carlos Henrique Lacerda e Karoline Vinhas Velasques. O nome da ré é Bruna Belém da Silva Souza. 🔎 Segundo a polícia, o silicone usado é um produto industrial que é vendido em casas de material de construção e usado para vedação e limpeza de veículos, por exemplo. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A prisão preventiva ocorreu em Belém no dia 1º deste mês, mas detalhes só foram divulgados na manhã desta quinta-feira (13). Bruna foi presa após cerca de um ano foragida da Justiça. Em janeiro deste ano, após decisão judicial, ela foi mantida em liberdade provisória em processo que responde pela morte de Lacerda em Porto Alegre. Em março, três meses depois, teria causado a morte de Karoline em Capão da Canoa (saiba mais abaixo). Veja os vídeos que estão em alta no g1 Segundo o MP, ela fugiu após se tornar ré pelos homicídios dolosos das vítimas e foi localizada no Pará. De acordo com os advogados responsáveis pela defesa dela, "a ré já foi citada e está à disposição da justiça para comprovar sua inocência quanto ao suposto crime a ela imputado (...) Portanto, a defesa informa desde já, que vai pleitear a revogação da prisão preventiva da acusada, para que possa exercer o direito de responder ao processo em liberdade" (leia a nota, na íntegra, abaixo). Morte em Capão da Canoa Karoline Vinhas Velasques morreu após aplicação de silicone industrial Imagens cedidas/ Polícia Civil Segundo o MP, o crime mais recente aconteceu em Capão da Canoa, no Litoral do RS. Em 23 de março deste ano, a vítima, Karoline Vinhas Velasques, que era uma mulher trans, buscou Bruna em Porto Alegre e a levou até um apartamento na cidade, onde seria feito o procedimento. De acordo com a investigação policial, Karine passou mal, Bruna teria tentado tratá-la com água e leite com sal e, como não houve melhora, fugiu após recolher o material usado para a aplicação do silicone. A morte de Karine foi constatada pouco tempo depois pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Morte em Porto Alegre Bruna já respondia por crime parecido cometido seis anos antes, em 22 de novembro de 2018, na Capital. De acordo com o MP, ela aplicou silicone industrial em Lacerda, que morreu após quadro de septicemia. "Aplicou silicone industrial nos glúteos da vítima, sem possuir qualquer habilitação para tanto e sem utilizar procedimento tampouco local minimamente adequados. Após o procedimento, a vítima passou a sentir fortes dores e foi levada por terceiro ao hospital, sem contar com nenhum tipo de assistência por parte da denunciada", disse o MP. Investigação policial indicou que Lacerda viajou de Florianópolis, em Santa Catarina, a Porto Alegre para fazer o procedimento. Bruna alegou que ele mesmo teria feito a aplicação do silicone, mas provas reunidas pela polícia indicam que Lacerda "estava na residência de Bruna, há alguns dias, na expectativa de refazer um procedimento estético que já havia feito anteriormente com ela, tendo, inclusive, efetuado pagamentos para tanto". O valor pago foi de R$ 2,2 mil. O inquérito indicou que o produto usado era industrial, vendido em casas de material de construção "para vedação, limpeza de veículos, etc". Carlos Henrique Lacerda morreu após aplicação de silicone industrial no RS Divulgação Liberdade por decisão da Justiça Por decisão da Justiça, em janeiro de 2025, a juíza Lourdes Helena Pacheco da Silva decidiu revogar as medidas cautelares que Bruna enfrentava em razão do processo que responde pela morte de Lacerda, "permanecendo a acusada em liberdade provisória". A magistrada justificou a decisão ao dizer que "não é possível afirmar, em sede de pronúncia, a presença de dolo nem mesmo eventual, ou seja, de que a ré tenha assumido o risco do resultado ao realizar injeções de silicone industrial na vítima". "Depreende-se dos autos que as partes estavam inseridas em um contexto de cultura de autoadministração de silicone para fins estéticos, haja vista as parcas condições socioeconômicas e vulnerabilidade social, oriunda da prostituição", disse. Três meses depois, nova aplicação de silicone industrial feita por ela resultaria em outra vítima. O coordenador do Centro de Apoio Operacional do Júri (CAOJÚRI) do MPRS, promotor de Justiça Marcelo Tubino, explica que a importância da prisão "reside na prevenção da reiteração criminosa da ré. A atuação integrada impediu a continuidade dos crimes e permitirá que ela responda judicialmente pelas duas mortes. Agora, o próximo passo é trazer a presa ao Rio Grande do Sul para que responda por essas duas acusações de homicídio doloso". Uma data para o julgamento da ré não foi divulgada. Nota da defesa "A defesa esclarece que os fundamentos que ensejaram a prisão preventiva da ré não se mostram contemporâneos. A ré já foi citada e está à disposição da justiça para comprovar sua inocência quanto ao suposto crime a ela imputado. O instituto da prisão preventiva não pode ser utilizado como antecipação de culpa, devendo ser adotado exclusivamente quando presentes os requisitos e fundamentos acauteladores elencados no artigo 312 do Código de Processo Penal, não sendo o caso presente. Portanto, a defesa informa desde já, que vai pleitear a revogação da prisão preventiva da acusada, para que possa exercer o direito de responder ao processo em liberdade, com o máximo respeito ao princípio democrático da Presunção de Inocência, assegurado na Carta Magna". VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/11/14/foragida-apos-mortes-em-cirurgias-com-silicone-industrial-no-rs-e-presa-no-para-mulher-estava-em-liberdade-provisoria-apos-1o-caso.ghtml


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