PF indicia 17 pessoas por suspeita de desvio de recursos em hospitais e postos de Saúde do RS e SP

  • 29/12/2025
(Foto: Reprodução)
PF realiza operação contra desvio milionário da Saúde no RS e SP A Polícia Federal indiciou 17 pessoas por suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa em um esquema de desviaria recursos da Saúde. Segundo as investigações, os crimes teriam sido cometidos por meio do Instituto Riograndense de Desenvolvimento Social Integrado (IRDESI), organização social que administrava postos de saúde em Jaguari (RS) e Embu das Artes (SP) até novembro. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O presidente do instituto, Humberto Silva Baccin, foi preso preventivamente no final do último mês durante uma operação da PF. Desde então, ele está no Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande (MT). Na última terça-feira (23), agentes da Secretaria de Justiça do Mato Grosso apreenderam dois celulares que, segundo a PF, eram usados por Humberto para "coagir testemunhas e interferir na instrução criminal", conforme relatório obtido pelo g1. Os indiciados Entre os indiciados estão a esposa de Humberto, Maíne Baccin, e a ex-companheira, Tássia Nunes. De acordo com a PF, ambas constavam na folha de pagamento do instituto com salários de até R$ 23 mil, sem trabalhar. Tássia também teria tido o aluguel de um apartamento em Balneário Camboriú pago com dinheiro que teria sido desviado da Saúde. A defesa da ex-companheira de Humberto ressalta que "não existem provas de que a investigada tivesse consciência de que o apartamento onde reside era custeado por empresa investigada, tampouco de que tivesse conhecimento acerca de eventual irregularidade relacionada a vínculo empregatício ou atuação profissional em Embu das Artes". (leia, abaixo, na íntegra) No dia 21 de dezembro, reportagem da RBS TV exibida no Fantástico mostrou vídeos exclusivos de viagens internacionais de Humberto com a atual esposa, incluindo noivado com espumante em frente à Torre Eiffel, cruzeiros temáticos sertanejos e estadias em apartamentos. Segundo a PF, as despesas teriam sido pagas com cartão de crédito do próprio instituto, que entre 2022 e 2025 recebeu R$ 340 milhões em recursos públicos. Em áudios obtidos pela PF, Humberto reclama dos custos do casamento e cita a compra de uma bolsa de luxo: “Daí me diz: ‘tu tem que trabalhar menos’. Mas como, se tu vai lá e compra uma bolsa de R$ 30 mil?”, diz. Em outra gravação, ele compara seus gastos com os do ex-companheiro da esposa: “O ex dela não dava nem um chinelo. Eu já dei dois carros zero e duas viagens. E uma viagem equivale a dois carros zero”. Para justificar a saída dos recursos, o Irdesi declarava gastos com serviços que, segundo a PF, nunca foram executados. Uma das empresas investigadas é a Valquíria Serviços, que receberia R$ 260 mil por mês para realizar obras de manutenção no hospital de Embu das Artes. No endereço informado em Porto Alegre, a RBS TV encontrou apenas pequenas casas em um beco da Vila Cruzeiro do Sul. A empresa está registrada em nome de Valquíria Silva Nogueira, ex-cozinheira de uma empresa ligada a Humberto, também indiciada por peculato. Humberto ainda é dono da Campi, outra empresa citada na investigação. Trocas de mensagens obtidas pela PF levantam suspeitas de envolvimento de um funcionário público em suposto direcionamento de licitação na Fundação de Proteção Especial (FPE), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul. O g1 entrou em contato com a defesa de todos os citados, exceto a de Maíne Baccin, que não foi localizada pela reportagem, e aguarda retorno. O que diz a defesa de Tássia "NOTA DA DEFESA – INDICIAMENTO A defesa de Tássia Gabriela Nunes de Almeida esclarece que, da análise dos documentos até o momento juntados ao inquérito, não existem provas de que a investigada tivesse consciência de que o apartamento onde reside era custeado por empresa investigada, tampouco de que tivesse conhecimento acerca de eventual irregularidade relacionada a vínculo empregatício ou atuação profissional em Embu das Artes. Ressalta-se que Tássia jamais atuou em conjunto com Humberto, não participou de decisões administrativas, operacionais ou financeiras, inexistindo qualquer elemento que comprove dolo ou adesão consciente às condutas investigadas. Esclarece-se, ainda, que Tássia e Humberto encontram-se separados há quase dois anos, não mantendo união estável ou relação de companheirismo no período recente, o que afasta qualquer presunção de comunhão de vontades ou benefícios. Dr. Ricardo Zílio" Grupo desviou milhões de reais destinados à saúde no RS e em SP, segundo PF Divulgação/Polícia Federal VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/12/29/pf-indicia-17-pessoas-por-suspeita-de-desvio-de-recursos-em-hospitais-e-postos-de-saude-do-rs-e-sp.ghtml


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